A Raposa diz ao Príncipe: "Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."
PENSO...
Aos oito anos de idade li pela primeira vez o Pequeno Príncipe com a maturidade e compreensão de uma criança.E cada ano que lia,uma nova forma de interpretação.Hoje com meia década de idade,minha interpretação é mais profunda.
É incrível como essa Literatura nos mostra os dias atuais.
A Raposa,quase que implorando para ser cativada diante de um príncipe sem tempo,só preocupado em conhecer novos amores,novos mundos e a liberdade tão almejada.
Uma raposa em busca de ser cativada,amada,crendo ainda que se existe ainda a necessidade do "outro".
E um príncipe com medo de ser escravizado eliminando todas as possibilidades de felicidade,nem que seja por um segundo,para ambas as partes.
Pudesse eu ser uma raposa até o fim dos meus dias para ter a certeza que meus sonhos jamais serão evaporados da minha existência.
"Quem nunca leu o Pequeno Príncipe ainda não viveu"!
(Sonia)
quarta-feira, 23 de abril de 2008
O PEQUENO PRÍNCIPE 2008
Postado por SONIA às quarta-feira, abril 23, 2008
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